11/11/2008 - 16h12
Japão recebe versão censurada de "Fallout 3"
do Finalboss
A versão japonesa de "Fallout 3", RPG que retrata os Estados Unidos em uma era pós-nuclear, foi parcialmente censurada e precisou receber diversas modificações para que pudesse ser lançada no país.
A missão oferecida pelo personagem Burke logo no início do game, por exemplo, não está mais disponível. Uma das possibilidades que ela oferecia era explodir uma bomba atômica, dizimando uma cidade inteira.
Outras alterações maiores foram feitas. Os chamados "Gore Bags", restos mortais de humanos espalhados em sacos pelos cenários do jogo, também ficaram de fora. A raça Ghoul, que na versão original são pessoas que tiveram seus corpos deformados pela radiação, adquirindo uma aparência de morto-vivo, viraram humanos normais na versão nipônica do game, sem qualquer alteração na aparência.
Por último, houve a exclusão completa da raça Supermutant, dando lugar aos Robobrains, uma espécie de ciborgue humanóide. Vale lembrar que o Japão não possui lembranças muito boas quando o assunto é sobre bombas atômicas e doenças relacionadas à radiação.
Aventura retro-futurista
"Fallout 3" utiliza uma versão atualizada da tecnologia gráfica de "The Elder Scrols IV: Oblivion", mas a produtora reformou a visão em terceira pessoa, que foi bastante criticada em "Elder Scrolls". O jogo começa com o nascimento do jogador e a morte de sua mãe em um hospital, momento em que entra em cena a personalização do protagonista. As batalhas acontecem em tempo real, como em um jogo de tiro, ou através do sistema V.A.T.S., que possibilita pausar o jogo e escolher o alvo. Violência e sangue não faltam, com direito a cabeças explodindo com riqueza de detalhes, para o terror daqueles com estômago fraco.